Em maio desse ano, a Banda MS (de Sergio Lizarraga) uniu duas culturas diferentes com Que Maldición, parceria com Snoop Dogg, e não demorou muito para que Becky G desejasse entrar na música.
A canção original, que é uma fusão do regional mexicano e o hip-hop, nasceu quando Sergio Lizárraga perguntou ao amigo Bobby Dee, empresário de Snoop Dogg, se o artista toparia uma parceria – já sabemos que a resposta foi positiva.
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Nessa sexta-feira (11), o remix de Que Maldición, agora com Becky G chegou com um videoclipe bem sentimental. Agora, a canção que já unia duas culturas, une três gerações.
“Obviamente eu era fã da Banda MS, assim como fã do Snoop. Eu sou uma garota de LA, tenho orgulho disso, então me identifiquei com a colisão dos dois mundos”, contou Becky G em entrevista à Billboard. “Snoop sendo do mundo do hip-hop e a Banda MS sendo um representante das minha raízes mexicanas – e sei que Snoop sempre teve um amor pela música regional mexicana. E eu pensei: ‘cara, o quão legal seria se eu pudesse fazer parte dessa música?”.
Não é papo, Becky G realmente gostou tanto da música que compartilhou nas redes sociais com os fãs na época. “Ela estava compartilhando e vimos o quanto ela curtiu [a música] e a chamamos para planejar esse remix que achamos que deu muito certo”, explicou a Banda MS. “Quando colaboramos com Snoop Dogg, havia esse significado cultural, era a união de duas culturas e agora, com Becky G, são três culturas, já que ela trouxe sua identidade mexicana-americana”.
O rapper também falou sobre a colaboração. “Música é música, não importa qual gênero é. Se você faz boa música, as pessoas vão amar música boa, elas amam quando grandes artistas podem colaborar então eu amo representar a música boa e ser capaz de fazer canções com outros gêneros, é para isso que a música foi feita”, opina.
O vídeo mostra os três artistas juntos após a perda da esposa de um deles. Com uma homenagem da comunidade, elementos da cultura mexicana nos EUA são bem presentes – a vigília, velas de Santa Virgem e, claro, as união entre eles. A produção também faz uma “viagem” no tempo contando a história do casal.
“Precisamos dessa unidade porque vivemos numa era de desunião entre raças, cores e gêneros. Incluir Becky G, que é mulher, neste projeto, vai globalizar a unidade que esperamos alcançar. Enquanto artistas, é assim que podemos contribuir para a união que precisamos durante esses tempos”, disse Oswaldo Carreón, da Banda MS.
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