Kali Uchis está vindo para o Brasil e nós precisamos falar (mais) sobre ela. Com nome de batismo Karly-Marina Loaiza, a artista nasceu em Pereira, na Colômbia, e com apenas 25 anos já foi indicada aos dois Grammys. No americano, Kali Uchis apareceu na categoria de Melhor Performance R&B por Get You, com Daniel Ceaser. No Grammy Latino, foi indicada a Canção do Ano por El Ratico, com Juanes.
A artista nasceu em uma área bem rural da Colômbia e seus pais, portanto, decidiram fazer a vida nos Estados Unidos. Criada, então, na Virgínia, Uchis desenvolveu seu talento e paixão pela música – mas sempre fazia viagens ao país natal. Seu primeiro EP, intitulado Por Vida, foi lançado em 2015 com 9 – ótimas – faixas, que passeiam por diversos estilos musicais, mas sem perder a essência musical que se propôs trabalhar. É neste material que está Rindin’ Round, um dos maiores destaques do disco. O clipe, lançado no mesmo ano, acumula 7 milhões de acessos.
Em 2018, então, lançou Isolation, o primeiro álbum oficial que chegou já com parcerias poderosas, como o rapper Tyler the Creator e, na faixa “latina” Nuestro Planeta, com Reykon. De todas as músicas lançadas, Kali Uchis sabe tirar o melhor de cada ritmo que se propõe a explorar – o seu reggaetón tem sempre um “quê” de R&B, soul e/ou jazz. A primeira faixa do disco, Body Language, é claramente uma inspiração na bossa nova.
“Sempre gostei de música dos mais diferentes gêneros”, disse ao jornal O Globo no começo deste ano. “Nos Estados Unidos, sendo criada como americana, sempre ouvi muito r&b e soul, e toquei em bandas de jazz quando criança. Mas, sendo latina e indo sempre à Colômbia, ouvi muito a música de lá… mas todos os meus primos colombianos adoravam Björk!”, conta.
Em dezembro do ano passado, Kali lançou Solita, outro reggaeton onde mistura o espanhol e inglês. “O que eu gostaria para a música latina nos próximos anos é que diferentes tipos de música em espanhol começassem a ser aceitos”, revelou ainda para O Globo. “Que se criassem mais categorias para a nossa música. Que venham os afro-latinos, os indígenas latinos… toda a música latina”.
A cantora vem ao Brasil em abril, para se apresentar no festival Lollapalooza. Ela garante fazer algo diferente de tudo que já fez, mas ainda não sabe se vai incluir dançarinos, entre outros detalhes não revelados.
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