A GQ, revista de estilo, moda e cultura para o público masculino, existe desde 1957. De lá pra cá, muita coisa mudou, inclusive o comportamento e questionamentos acerca do homem. J Balvin, Alfonso Herrera, Enrique Olvera, Pedro Reyes, Manolo Caro, Nicolás Celis, Guillermo de Anda, Magdaleno Delgado, León Larregui, Arly Velásquez, Juanpa Zurita e José Juan Macía participaram do “Manifesto” da GQ mexicana.
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A ideia é destacar aqueles homens que foram responsáveis por alguma mudança em seus respectivos setores (música, entretenimento, gastronomia, moda e por aí vai). “Hoje, a masculinidade está em constante transformação, ponto final. Sobre isso não há muito o que discutir, o que não significa que não há muito o que discutir”, diz a publicação. “Para a GQ, são décadas de compreensão não só das necessidades, mas desafios e dúvidas que nossos leitores apresentam e que também evoluem com o tempo”.
J Balvin
A revista destaca J Balvin pela transformação na industria musical “ao conquistar cenários antes impensáveis aos latinos”. Além disso, destaca também os desafios que o cantor se propõe conquistar, a forma inovadora de se vestir e levar ao público conversas relacionadas à saúde mental, tão pouco abordada pela comunidade latina.
Como diz a publicação, J Balvin representa uma geração que quer dançar mas também quer evoluir. “Essa pandemia nos trouxe, sem distinção, grandes desafios que temos que enfrentar”, disse o colombiano em entrevista por telefone. “Cada setor, cada trabalho e cada pessoa viram as mudanças começando a aparecer e a adaptação é essencial para seguir sem medo (…). Espero que os latinos tenham ferramentas para dar o próximo passo agora”.
“Ser o primeiro artista a ter um número 1 Global [Mi Gente] totalmente em espanhol foi um dos principais gatilhos que me permitiu abrir espaços para nossa música em todos os cantos do planeta (…). Hoje, é claro que não estou sozinho e que existe uma grande diversidade de talento. Todos os gêneros e estilos, todo o flow, todas as ideias. Hoje, os latinos estão presentes e acredito que essa é minha contribuição para essa mudança. Permitir que fôssemos mais visíveis e com isso ganhar espaços para mostrar nosso talento”, finaliza.
Poncho Herrera
Alfonso Herrera, por sua vez, ganha destaque na edição pelo seu papel na mudança na maneira de consumir produções do audiovisual. “Há alguns anos, começou a democratização e proliferação de mídias e plataformas, abrindo possibilidades para mais produções e disponibilizando mais conteúdo para o público, que não é mais local e passa a ser visto globalmente”, disse. Com essa democratização, o público teve acesso a outros tipos de conteúdo além “daqueles mesmos” exibidos na televisão em canais abertos e/ou pagos, sempre com produtos norte-americanos.
Por isso, Poncho está seguro de que, em breve, a indústria terá que explorar novos formatos e oferecer ainda mais conteúdos de qualidade. Ainda mais depois da pandemia, onde a necessidade de contato com outras culturas é tão importante. Principalmente para as novas gerações, sem deixar de “explorar histórias profundas, que não requerem necessariamente orçamentos exorbitantes. Sem cultura e sem entretenimento, estaríamos gerando outro tipo de pandemia”, diz.
Você pode conferir a publicação completa, com os outros nomes de destaque da edição, em espanhol, aqui.
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