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No próximo dia 26, um dia depois do Natal, acontece o concerto Ser o Parecer 2020, evento virtual que reúne quatro dos seis integrantes do RBD. Anahí, Christopher Uckermann, Christián Chávez e Maite Perroni vão reviver inúmeros sucessos do grupo latino mais famoso da década passada.

Ser o Parecer 2020: ganhe um ingresso para a live do RBD!

Foram doze anos esperando por este momento e, ainda que seja um encontro em que Poncho e Dulce María não estarão presentes, é um presente muito especial aos fãs que seguiram apaixonados pelo grupo mesmo após tantos anos desde o fim.

“Embora não seja com os seis, era importante fazer algo este ano. Todas as portas seguem abertas à Dulce e Poncho – bom, para Dulce a situação é mais complicado agora”, disse Christopher Uckermann em entrevista exclusiva à Latina Brasil nesta terça-feira (17). “Mas se Poncho quiser entrar para o show, estaremos sempre abertos… E bom, vamos fazer esse show no dia 26 e vai ser algo incrível, muitos músicos no palco, uma orquestra de metais e cordas. Então estamos muito animados!”, garante.

“Nunca se sabe sobre o futuro, pode ser que aconteça algo onde estejam os seis, mas por enquanto somos nós quatro e está tudo bem.  Estamos bem, estamos nos divertindo e cantando com todos os fãs, levando a nostalgia de todas as canções do RBD”, explica. “Conversamos muito por Zoom! Eu pude ver Maite há algumas semanas, mas os outros ainda não. Tivemos muitas reuniões e isso nos emocionou porque não acreditávamos que isso seria possível porque, bom, os horários de todos estavam bem complicados”.

Se no passado houve um mal entendido de que Uckermann acreditava que o RBD tinha sido uma época “obscura” da carreira, hoje fica claro que a realidade é longe disso. A ideia deste reencontro partiu dele justamente para reunir os fãs do mundo inteiro. “Muitas pessoas que estão envolvidas no processo agora já tiveram essa ideia há muitos anos, sabe?”, revelou. “Mas agora eu tive a ideia de conversar com os outros e dizer ‘por que não fazemos um único evento?’ – porque todos tem suas carreiras independentes, eu também. Mas disse que poderíamos fazer um evento online e alcançar todo o planeta. Alguns meses atrás não era possível, mas depois foi Guillermo [Rosas, um dos produtores do projeto], que sempre esteve envolvido em todo o processo, quem tornou isso possível”.

Com um evento virtual em um ano onde essa é a única saída para continuar entregando shows na indústria musical, a possibilidade deste reencontro se tornou muito mais possível do que se fosse algo presencial. “Como estamos falando de um único evento, foi possível. As pessoas me perguntam se seria possível uma turnê e bom, sempre há uma possiblidade, mas a agenda de todos é muito difícil. Por isso convido todas as pessoas que querem ver essa homenagem dia 26, porque provavelmente isso não vai acontecer de novo”. 

Quando o RBD chegou ao fim, há 12 anos, todos seguiram suas carreiras solos como cantores, além de Poncho que se concentra até hoje exclusivamente na atuação. De lá pra cá, os seis mexicanos conquistaram muitas coisas e um reencontro do grupo nunca parecia uma possibilidade. Agora, reviver os anos de sucesso do grupo é prioridade. “A ideia do show é focar totalmente no grupo, porque não podemos fazer um show de quatro horas… a ideia é fazer um show longo com nostalgia pura do grupo”, conta. “Obviamente gostaria de colocar minha música [na setlist] e que todos pudessem colocar suas próprias músicas, mas preferimos dedicar 100% ao grupo porque há muitas canções que foram hits“, conta Christopher.

“Estamos fazendo novos arranjos musicais com a banda… E fazer isso nesses tempos não é nada fácil, é um desafio muito grande! E bem, agora estamos ensaiando, cada um no seu espaço, a ideia é poder ensaiar juntos alguns dias antes do show, então é um desafio de verdade! Estamos sendo muito ambiciosos com o tempo que estamos vivendo, mas é importante que exista alegria para as pessoas, que exista música e unidade acima de tudo”.

É por isso que hoje, às 21h (horário de Brasília), estreia o single inédito Siempre He Estado Aquí, uma canção onde os quatro artistas agradecem os fãs por tantos anos de amor e dedicação – e há possibilidade de outras novas canções! “Estou envolvido no processo criativo com os ótimos músicos e compositores. Queremos mais músicas novas nessa homenagem e tudo mais, vamos ver o que acontece”, revela.

“Mas por agora, chegou essa composição de Rosas e grandes produtores como Andrés [Torres] e Mauricio [Rengifo], responsáveis por muitos hits, e eles fizeram essa canção. Quando nós ouvimos ficamos ‘uau, é isso! Isso é a nostalgia do RBD’. Os produtores entenderam muito bem o que estamos procurando neste momento. É como se o universo tivesse enviado esse tema. É pura nostalgia, é gratidão”, conta empolgado. “Traz o som RBD, mas agora no presente, um pouco mais fresco e moderno”, pontua.

“Me dá um grande prazer poder voltar e fazer isso pelos fãs e por tudo que vivi com meus amigos do grupo. Como solista estou em outro momento muito diferente, no qual quero crescer e seguir trabalhando. Mas eu faço isso [Ser o Parecer 2020] com muito prazer, faço com maturidade, me divertindo, cantando. RBD é algo tão importante na minha vida, isso é um agradecimento aos fãs”, conta. 

Àqueles que estão receosos com a mudança na essência de todas as canções do grupo, com os hinos Sálvame, Ser o Parecer, Solo Quédate en Silencio, Trás de Mi, Nuestro Amor e muitos outros, podem relaxar. “Olha, eu gosto de inovar sempre. Mesmo que eu tenha 80 anos, vou querer inovar e soar o mais fresco possível – minha criança interior quer sempre inovar”, brinca.

“É por isso que estou envolvido na parte criativa do show, então foi muito importante preservar a sonoridade pop, achamos que isso seria bom. O mundo passou a ouvir mais urbano e reggaeton, o que tudo bem, mas o pop perdeu um pouco de espaço, pelo menos nas rádios que ouvi”, analisa. “Tudo está mais urbanizado agora e é importante para nós preservar aquele som pop emblemático do RBD, mas trazê-lo com ares mais frescos”.

Outra marca do grupo nos palcos, como no show histórico do Maracanã, no Rio de Janeiro, eram as coreografias bem ensaiadas. Ensaiando a distância, há uma preocupação de alguns fãs neste sentido, mas Uckermann conta que, apesar de ser um pouco diferente, as danças estão seguras. “Agora eu danço muito melhor, na verdade! Sou mais livre!”, brinca. “Agora será algo mais de liberdade para os fãs verem um RDB mais livre, mais maduro e isso não significa que não será energético – eu me sinto melhor agora do que quando tinha 18 anos, estou mais poderoso! Com certeza vamos dançar bastante, terá danças, saltos e muito movimento”.

Confira a entrevista completa:

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