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Dulce María deu uma entrevista exclusiva para o programa mexicano Hoy e relembrou toda sua carreira. Depois de Maite Perroni falar sobre o grupo, que segundo ela, nunca sequer cogitou em fazer um reencontro como os fãs tanto pedem, foi a vez de Dulce María falar um pouco mais sobre o grupo.

A artista ressaltou algumas das piores partes de fazer parte de um dos grupos mais famosos da época. “Foi algo muito forte. Eu estava vivendo um boom na minha carreira profissional com 18, 19 anos. As pessoas gritando seu nome, você conhecendo o mundo inteiro… Profissionalmente estava muito bom, mas por outro lado eu sentia muita solidão“, revelou. “De manhã eu tinha que ir para outro país, pegar avião e tal… sem passar em casa, sem ver minha família, o meu suporte. Sem uma vida normal”.

Dulce María ainda revelou que chegava chorando em sua casa, quando isso acontecia. “Quando estava em turnê, chegava chorando em casa porque em cinco horas eu já precisava ir embora de novo“. Mesmo com os momentos felizes no RBD, a cantora revelou que não havia tempo para “prestar atenção na tristeza”. “Se estava deprimida, tinha que subir no palco, fazer as coisas, voltar para gravar… Não tinha jeito. Era ser forte ou ser forte. Escrevia muito porque era minha forma de não me afogar, de entender o que estava passando comigo, de não perder o que eu era, o que eu queria”, confessou. Mas o fim do grupo não cessou esse sentimento, pelo contrário. “Foi muito forte, porque foi o fim de um ciclo de viagens, de euforia, dos shows, das pessoas, de estar com aqueles que viraram minha família”, desabafou. “Quando o grupo acabou, eu fiz Verano de Amor, uma novela com Pedro [Damián]. Fizemos o último show em Madri [com RBD] e voltei direto para gravar… Foi muito duro, porque para mim, não houve aquele luto, que era necessário. São tantas coisas que mudam na sua vida que, já terminando a novela, eu tive uma crise. Queria estar em casa, queria ver minha família, queria ficar deitada”, confessou.

Toda a pressão continuou depois, mas aliviou quando passou a trabalhar no seu tempo. “Comecei a fazer meu álbum solo, mas me deu uma coisa de ‘não quero fazer disco, não quero fazer nada, quero entender o que aconteceu’. Comecei a compor e trabalhar no disco, mas de forma super tranquila. Meu primeiro single foi Inevitable e foi uma experiência muito legal, porque era algo meu“.

A notícia boa é que isso passou. Quando questionada se está feliz, a resposta foi positiva. “Sim, estou feliz. Sigo trabalhando com música, tenho um projeto pessoal importante que é um disco com composições minhas… Muito pessoal”. Entretanto, não sabemos ainda quando esse disco será lançado. Confira a entrevista completa:

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