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J Balvin é um dos maiores artistas e representantes da cultura latina. Entre as 100 pessoas mais influentes do ano pela revista TIME, o colombiano segue o mesmo caminho de muitos nomes da música latina, como Daddy Yankee, que tem levado a rica cultura à nível global.

Em entrevista ao DJ Khaled, em podcast The First One realizado pela Amazon Prime, Balvin falou sobre a imagem da Colômbia em outros países. Você já disse a alguém de fora que é do Brasil e a pessoa te respondeu “samba, carnaval, Rio de Janeiro” ou algo parecido? É o que o cantor se refere ao dizer que agora seu nome tornou-se uma das características do país.

“Quando as pessoas saem da Colômbia e perguntam à elas de onde elas são, respondem ‘oh, J Balvin!’. Não dizem mais ‘Pablo’ [Escobar]. Isso me deixa orgulhoso”, disse. “Entendo que lá fora as pessoas o vejam como um herói, como alguém que viveu uma vida grande. Sim, ele era inteligente, mas o que está por trás disso é que muitas pessoas inocentes morreram“, pontuou. “Sou muito próximo do filho dele [Pablo Escobar] e estava conversando com ele esta manhã. Eu perguntei : ‘qual foi a melhor coisa que seu pai fez par ao mundo?’ e ele me respondeu ‘ele nos ensinou o que não fazer’“.

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Em uma entrevista ao porto-riquenho Molusco, YouTuber, Balvin já havia falado da amizade com Juan Pablo Escobar, filho do narcotraficante, que agora atende por Sebastián Marroquín e é quem aparece naquela famosa foto em frente à Casa Branca, em 1981, quando era procurado pela Agência Anti-drogas Americana (DEA, em inglês). Nessa mesma entrevista, o colombiano afirmou que cresceu com muitos filhos de companheiros de Pablo Escobar, em Medellín, mas que nenhum exerce o que os pais faziam.

“Eu moro há dez minutos de onde ele nasceu, mas estou bem com todo mundo. Por isso não tenho guarda costas na Colômbia”, disse. “Ele destruiu muitas famílias. Destruiu nosso país”. Balvin nasceu em 1985, um ano depois que Escobar deu início ao narcotráfico – e terrorismo – no país. “Só quem viveu sabe o que é isso”, pontuou ao explicar que sua infância foi marcada pela violência de Escobar, como uma vivência traumática de um amigo que viu o corpo do próprio pai “cortado em pedacinhos em uma caixa”, quando tinham apenas seis anos.

O cantor defende que a admiração que alguns possam ter de Escobar vem das produções como Narcos, por exemplo. “Uma cosia é ver filmes e outra é a realidade”, opinou. “Ele destruiu toda uma geração que quer as coisas fáceis, quando na realidade só se conquista quando tem disciplina e trabalha duro todos os dias”.

O cantor também falou sobre as parcerias de sucesso que coleciona no currículo, como Beyoncé no hit global Mi Gente Remix, mas que ainda não trabalhou com a pessoa que mais deseja: Drake. “O único que eu não conheci, cara… Nunca o conheci, nunca na minha vida, e eu sou o maior fã!”, disse. Balvin ainda aproveitou para fazer um apelo ao rapper canadense. “Eu mandei DM pra você e não tive resposta. Eu falei com Scooter Braun, ele é meu empresário, nós não ouvimos nada de você… Precisamos de você, irmão”.

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