Maluma é assunto central da revista GQ, nomeado como “Sensação Pop de 2019”. Em um matéria e entrevista completa sobre o colombiano, Maluma falou sobre o começo da sua carreira, suas polêmicas e seus arrependimentos e próximos passos da carreira.
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Em dado momento, por exemplo, o artista revelou que acredita que as pessoas se confundiram no começo de sua carreira, pois pensaram que ele seria um artista totalmente do reggaeton. “Meu gênero é o gênero que eu faço – é salsa, reggaeton, hip hop, R&B, meu gênero é o gênero do Maluma”, disse. “Eu admiro e adoro todos os reggaetoneros que tem trabalhado duro nisso e eu me sinto orgulhoso de, certa forma, ser parte dessa cena, mas eu nunca falei ‘Quero ser como Don Omar ou Wisin & Yandel’. Eu queria criar minha própria coisa”, explicou, sem deixar de destacar a importância que dá ao urbano. “Eu faço todas essas coisas globais, mas também me preocupo com a cena urbana porque foi onde meus fãs me viram crescer… Eu tento trabalhar em tudo e a ideia é ser grande em todas as plataformas”.
Isso explica a “tensão”/”polêmica” daquela já saturada frase Nunca flow Maluma, Siempre Real G, de Anuel AA. E agora Maluma não parece nada preocupado com isso – sim, ele é um artista com músicas amigáveis para rádios, ponto final. Alguém que fica no meio desses dois conceitos, por exemplo, é J Balvin, que faz suas canções mais “radiofônicas” sem deixar de apostar no “diferente”, como Bad Bunny. Aliás, foi uma surpresa para muitos quando os colombianos anunciaram a colaboração Que Pena, já que os dois eram vistos como rivais. “Nunca tive nada contra ele, mas as pessoas acabaram criando essa tenção entre nós”, disse. “Eu disse pra ele ‘Ei, mano, eu sempre ouvia sua música quando eu tinha 14 anos. Eu ia as quinceañeras se você fosse se apresentar nelas. Eu vi você se apresentando, eu era seu fã, cabrón‘”.
O cantor também falou sobre a possibilidade de cantar em inglês, idioma que é fluente. “Eles queriam que eu fosse uma versão de um outro artista americano. Mas eu não sou a versão de ninguém. Eu sou eu e trabalhei duro para as pessoas saberem quem sou por isso, pela minha própria essência, como artista”, disse ao revelar que chegou a gravar de seis a sete canções em inglês, mas não pensa em lançá-las. “Eu não vejo conexão. Toda vez que canto em inglês, parece que eu tô lendo (…). Eu quero ser reconhecido no mundo como latino e como um artista da Colômbia que canta em espanhol. Eu quero quebrar barreiras em espanhol com meu idioma, com quem eu sou, com minha essência. Não acho que preciso cantar em inglês para as pessoas gostarem da minha música”, pontuou.
Vale pontuar que essa entrevista aconteceu pouco tempo depois em que Maluma fez seu show em Nova York, quando Jennifer Lopez subiu no palco para cantar com ele. A performance fará parte do longa Marry Me, previsto para ano que vem. “No nível musical, teve uma grande conexão”, disse Maluma sobre JLo, explicando também o quanto é grato à artista por ter o escolhido para o papel, seu primeiro trabalho no cinema.
Confira a entrevista completa (em inglês) aqui.
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