A banda mexicana Zoé celebra os mais de 20 anos de existência com o álbum Reversiones, composto por versões de sucessos cantados por outros artistas. Morat, Alejandro Sanz, Juanes e Mon Laferte são alguns dos nomes presentes no projeto – que ainda não tem data de lançamento.
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Ao longo dos 22 anos de carreira, a banda de rock alternativo lançou muitas músicas importantes e de destaque como Labios Rotos. Para “reviver” essa canção, os mexicanos convidaram Morat. A responsabilidade foi grande já que a música venceu na categoria de Melhor Música de Rock em 2011 no Grammy Latino – nenhuma pressão, imagina!
Para a revista Quien, Pablo Isaza contou que o convite surgiu há cerca de cinco meses quando Morat estava no México. “Nos emocionou muito porque somos muito conscientes da magnitude da banda [Zoé] e nós a amamos. Eles tinham proposto a música Labios Rotos e ouvimos, pensamos como faríamos, chegamos a um consenso muito rapidamente e ficou evidente que era uma opção boa. Não a escolhemos, mas também não tínhamos a intenção de alterá-la”, explica. “Costumamos fazer isso de uma forma que a canção não mude tanto a ponto das pessoas se surpreenderem demais. Nós usamos instrumentos como o banjo, por exemplo, que está escondido na música, mas dá uma cor diferente ou quando cantamos em todos os refrões. São elementos que dão uma personalidade distinta a Labios Rotos mas não tira o DNA que tem”.
“Nos deram toda a liberdade e foi uma decisão nossa ter esse foco, imprimir algumas coisas nossas sem mudá-la demais”, complementa Villamil. “Achamos que tinha sentido fazer dessa forma e era a maneira que a gente gostou de fazer. Foi bem rápido porque existia uma certa pressa para fazer tudo e foi um processo bem interessante”, conta.
“Acabamos gravando as vozes em um horário bem ruim, ou seja, de manhã”, apresenta Isaza. “Tivemos que ir a Miami pela manhã para gravar, depois tivemos que gravar a bateria durante uma viagem. Foi gravada em Los Angeles por um baterista amigo nosso, Andrés Torres. Então estávamos montando quebra-cabeça da música enquanto estávamos em turnê, foi muita pressão. Foi divertido porque foi tivemos que tomar decisões rápidas, mas acho que isso também é bom porque há uma pressão ao fazer uma música de Zoé e, se você ficar pensando muito sobre isso, fica louco”.
“Fizemos um ponto interessante com nossa versão. Era para seguir nossos instintos e saber que, se nos chamaram, também foi por uma razão, e queríamos fazer justiça a canção porque, como tudo que Zoé significa, merece justiça e uma atenção especial, mas também da nossa maneira, porque é como a gente sabe fazer”, voltou a dizer Villamil para a Quien.
“Comparado com eles, nós somos muito novos nessa coisa de música e [o convite] nos dá esse status de reconhecimento e nos deixa bem orgulhosos e agradecidos que tenham escolhido a gente”, agradece Isaza. “Eles olham o que estamos fazendo com bons olhos e isso nos deixa bem felizes”, completa Villamil.
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