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O Orgulho LGBTQ+ é comemorado especialmente durante o mês de junho, mas você sabe o motivo? No dia 28 de junho de 1969, a polícia invadiu o Stonewall Inn, um bar gay de Nova York, nos EUA. Durante essa década, as batidas policiais em bares LGBTQ+ eram frequentes e a brutalidade e abuso de autoridade eram comuns, mas nessa data específica, as coisas começaram a ir por um caminho diferente.

Nesta noite, do dia 28 de junho de 69, o transporte das pessoas que detidas foi lento, o que causou uma aglomeração de outras pessoas LGBTQ+ e apoiadores que passavam pelo local. A polícia ficou cercada por cerca de 45 minutos com as pessoas em volta do bar.

Foi uma mulher que, ao conseguir se soltar depois de ser escoltada para fora do bar, incitou as pessoas para começar um protesto que acabou sendo um confronto violento entre a polícia e o público presente. A Força de Polícia Tática de Nova York precisou ser acionada para dispersar a multidão, que só foi embora de madrugada.

Por que 28 de junho é o Dia do Orgulho LGBTQIA+?

No dia seguinte, a notícia já tinha se espalhado o suficiente para que outras manifestações tomassem conta do mesmo local e que logo passaram a se espelhar por outros pontos da cidade. Foi assim que as primeiras paradas LGBTQs começaram em Nova York. Foi no ano seguinte, em 1970, que aconteceu a primeira marcha oficial.

No Brasil, é importante destacar o Lampião da Esquina, primeiro jornal homossexual do país, que ficou em circulação entre 1979 e 1981. Em suas páginas, discutia-se temas relacionados à homossexualidade de forma bem humorada e política, além de denunciar abusos cometidos pela ditadura militar contra pessoas LGBTQs+.

Portanto, junho passou a ser um mês inteiramente dedicado ao Orgulho LGBTQ+, com pautas e discussões sobre os temas. O dia 28 de junho, precisamente, é celebrado mundialmente como Dia do Orgulho LGBT+.

Artistas Latinos LGBTQ+

Assim como acontece em vários outros lugares, o preconceito e intolerância na “comunidade latina” ainda é forte e, dentre outros motivos, muitas pessoas acabam silenciando quem verdadeiramente são por medo da represália, violência e qualquer outro tipo de dor que uma pessoa não LGBTQ+ jamais saberá.

Por isso, é importante termos vozes públicas e representativas em todos os meios possíveis. Na política, na música, literatura, audiovisual, etc. Em 2019, por exemplo, ao vazar mensagens do então governador de Porto Rico, um dos movimentos presentes nas manifestações que pediam sua renúncia era contra a homofobia. Uma das mensagens publicadas era de Roselló falando, de maneira pejorativa e preconceituosa, sobre a sexualidade de Ricky Martin – que foi um dos grandes líderes dos protestos.

Além do cantor, que por muito tempo durante sua vida pública não falava sobre a sexualidade e precisou de muita coragem para se assumir publicamente, outros representantes no entretenimento latino usam suas vozes para a causa. Pablo Alborán, por exemplo, falou sobre sua sexualidade recentemente, surpreendendo muitos fãs e, ao mesmo tempo, recebendo muito apoio.

A seguir, você pode conferir alguns artistas latinos que falam abertamente sobre ser LGBTQ+.

Ricky Martin

Kany Karcía

Joy Huerta (Jesse & Joy)

Pablo Alborán

Christian Chávez (ex RBD)

Lauren Jauregui

Alba Reche

Lido Pimenta

Miss Boliva

Melanie Martinez

Pabllo Vittar

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