Selena Gomez é capa da revista Allure, onde aparece em fotos cheias de elementos latinos e aparente inspiração em Frida Kahlo e Selena Quintanilla.
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Na entrevista, a artista falou sobre o mais recente empreendimento na carreira: Rare Beauty, que aliás, foi usada para a sessão de fotos. “Eu sempre quis o nome Rare. É uma palavra que se identifica com minha marca e com quem quero ser”, disse.
De acordo com a jornalista, Selena foi exatamente assim, “múltipla” durante a entrevista. Sarcástica quando o assunto foi se um dia voltaria a se apresentar, sincera sobre imigração e desigualdade racial, por exemplo. Além disso, a destaca como “uma das primeiras artistas latinas a ser protagonista em um programa da Disney Channel e uma produtora executiva controversa”.
Nascida no Texas, EUA, Selena Gomez é filha de Mandy Teefey e Ricardo Joel Gomez, descendente de mexicanos. “Minha mãe fazia bastante teatro e eu era fascinada por ela. Eu era filha única e muito, muito dramática – o que continuo sendo atualmente”, conta.
Saúde mental também foi tema da entrevista, uma vez que Selena Gomez se descobriu bipolar há pouco tempo. “Eu sempre tive tantas emoções diferentes e eu não sabia como controlar. Era complicado. Mas acho que estou feliz de entender isso”, explica. “Assim que descobri melhor quem era, fiquei orgulhosa. Me senti confortável de saber que não estava sozinha e que eu ia passar por isso”.
Questionada sobre o lado latino, a artista contou experiências de discriminação que viu seu pai sofrer quando ela era criança. “Foi no Texas. Eles usaram um termo degradante para se referir ao meu pai e eu só lembro dele ficar, tipo ‘não fale nada, não faça nada'”, relembra. Esse foi um dos motivos da produção que assinou com o documentário Living Undocumented, que fala sobre famílias que sofrem com as leis de imigração.
“Isso tudo me deixou brava. Eu sabia que estava ligada a isso de várias maneiras. Muitos da minha família eram imigrantes e criaram suas vidas aqui (…). Tenho orgulho desse lado. Mas ver o que acontece com essas famílias, eu fiquei sem esperança – completamente enjoada e frustrada – e queria fazer algo que fizesse as pessoas se sentirem desconfortáveis, que forçaria as pessoas a assistir uma coisa que talvez seja algo que eles não querem ver ou entender”, contou.
Confira a reportagem completa e as fotos disponibilizadas aqui [em inglês].
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