A notícia de que Shakira, uma das maiores artistas no mundo e uma das mais importantes representantes da música latina, vendeu todo seu catálogo surpreendeu alguns seguidores.
A colombiana “abriu mão” dos direitos e participação nos lucros como compositora de todas suas músicas lançadas até agora, incluindo sucessos como Estoy Aquí, por exemplo, e Wherever, Whenever.
A empresa britânica Hipgnosis Songs Fund Limited foi quem comprou os direitos e comunicou, nesta quarta-feira (13), que Shakira vendeu 145 canções no total (as músicas lançadas daqui pra frente não fazem parte do acordo). Porém, a Sony Music, gravadora de longa data da artista, seguirá administrando seu catálogo por, pelo menos, mais sete anos.
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O valor da compra não foi divulgado, mas não é preciso de muito para saber que é uma venda de alto nível. Isso destaca não apenas a força dos catálogos internacionais, mas também o potencial dos catálogos latinos. Em novembro, a empresa comprou 42 catálogos da Kobalt, empresa de gerenciamento e publicações independente, que incluiu alguns sucessos de Enrique Iglesis como Bailando, além de canções de Ricky Martin, Jennifer Lopez e Marc Anthony.
“Ser uma compositora é uma conquista que considero igual, e talvez até maior, do que ser uma cantora e artista”, disse Shakira em um comunicado. “Aos oito anos – muito antes de cantar – eu escrevia para dar sentido ao mundo. Cada música é um reflexo da pessoa que eu era naquele momento que a escrevi, mas uma vez que a música é lançada no mundo, pertence não somente a mim, mas também à todos que a apreciam”.
Abrir mão dos direitos do próprio trabalho pode parecer estranho, mas artistas reconhecidos internacionalmente costumam fazer isso, como Bob Dylan – aliás, a lista não é pequena.
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