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O reality musical Operación Triunfo, um dos programas de maior audiência na Espanha, é conhecido por revelar talentos que, de fato, constroem uma carreira sólida. David Bisbal, Aitana, Lola Indigo, Natalia Lacunza e Alba Reche são alguns deles. Agora, mais uma voz feminina se destaca no “pós-reality”.

Anaju, nascida em Alcañiz, Teruel (munícipio da Espanha), tem apenas 25 anos e um talento único. Em quarto lugar na classificação do OT deste ano, a cantora já lançou duas músicas. Me Iré veio quando ainda estava participando do reality espanhol e agora lançou Rota, primeira canção pós reality.

Essência artística

O novo single é uma canção bem “pura e crua”, que mostra a delicadeza e cuidado musical de Anaju. Formada em Design Gráfico, ela também aproveita seus outros talentos artísticos para complementar seu trabalho, como o desenho criado por ela mesma para a capa de Rota, com uma técnica japonesa que ela explica um pouco mais abaixo.

O videoclipe também é delicado e aparentemente simples, mas na realidade foram oito horas de gravação para estes quase cinco minutos de vídeo. “Rota nasceu numa das muitas noites sem dormir que passei durante a minha quarentena e a pausa no Operación Triunfo”, contou em uma entrevista. “Lembro de escrevê-la às 5 da manhã e gravar pequenos áudios no meu celular quase que automaticamente. As palavras saíram da inércia”.

“A letra fala sobre quando alguém olha para trás e conta para o outro as consequências emocionais de seu relacionamento, mas ainda assim eles não desistem. Uma atração que afeta aquela “pausa” da qual ele tem consciência, mas não pode escapar. É esse o enredo do clipe dirigido por Mario Sanz, essa busca contínua para manter o fio invisível entre os personagens e o espectador, a atração magnética dos olhares e conforme a narrativa avança, torna-se mais tortuosa”.

Processo criativo

“Lançar essa música não é apenas um presente aos meus fãs que a viram nasceram, mas também àquela Anaju do passado que estava imersa em pensamentos destrutivos e não conseguia dormir até tirar Rota da cabeça e transformá-la em algum belo. Com essa última ideia veio a capa do single: Kintsugi é uma técnica de origem japonesa que consiste em reparar cerâmicas fraturadas com verniz de resina misturado com pó de ouro, transformando a peça quebrada em arte”, explica. “Gosto de pensar que a ruptura foi reparada e se tornou um presente precioso para compartilhar com o mundo”.

Não é preciso explicar muito o porquê devemos ficar de olho na cantora, Rota consegue expressar bem que o talento de Anaju e sua visão artística não devem ser ignorados.

Conectar-se com os momentos ruins que passamos na vida e/ou nosso lado obscuro e entendê-los, vivê-los e compreendê-los, não deveria ser algo “exclusivo” de artistas que conseguem transformar essa dor em arte. Mas, quando a gente se depara com alguém que o faz e consegue expressar sentimentos que às vezes nem sabemos o nome, é preciso dar o destaque necessário.

No reality Operacion Triunfo, Anaju cantou o clássico Catalina, de Manuel Vallejo, que recentemente ganhou uma versão de Rosalía no primeiro álbum da carreira, Los Ángeles.

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